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domingo, 3 de dezembro de 2017

Nova Fazer 250 2018. Demorou mas chegou!

A Yamaha acaba de apresentar a nova Fazer 250 2018 há um dia da abertura do Salão Duas Rodas para a imprensa.

A nova naked de 250cc da fabricante chega com mudanças no design como novas carenagens, rodas e até tanque, além de ajustes no motor, escapamento, freios ABS de série e preço sugerido de R$14.990,00


A Fazer foi lançada no Brasil em meados de 2005 e desde então foi se consolidando no mercado como uma opção de motocicleta para o dia-a-dia e também para viagens curtas.


O modelo começou a perder um pouco da sua força após ficar um período sem novidades expressivas, porém, seus fãs costumavam utilizar a frase “em time que se está ganhando não se mexe” como motivação.
Agora, 12 anos após a Fazer aparecer por aqui, a Yamaha lança uma versão que traz design e tecnologias atuais para o nosso mercado.


Sendo praticamente uma cópia da FZ25 indiana adaptada ao Brasil, a nova Fazer 250 2018 é realmente um projeto que foi desenvolvido junto com a Índia, Japão e Brasil.


O modelo traz linhas modernas, carenagens ao lado do tanque que deram “mais corpo” para a motocicleta, traseira agressiva e um assento em dois níveis para completar o estilo atualizado.


Outros destaques do design são as alças do garupa, que agora tem desenho mais ergonômico e bonito, e o painel de instrumentos que passa a ser inteiramente digital trazendo informações de consumo instantâneo e consumo médio de combustível.

Na parte ciclística a nova Fazer 250 2018 teve seu chassi alterado para do tipo Diamond, com o motor sendo parte da estrutura, além de ter a balança alongada, do tipo monocross, com mola progressiva e novo amortecedor.
Segundo informações, a suspensão dianteira recebeu ajustes que deixaram a pequena naked da Yamaha mais ágil e esperta para curvar e mudanças rápidas de direção.
Aliás, os garfos telescópicos dianteiros da novidade passaram de 38 para 41mm de diâmetro e tiveram seu curso aumentado para 130mm. Completando a parte ciclística, a altura do assento foi reduzida para 790mm (contra 805mm da versão anterior).


A ergonomia da nova Yamaha Fazer 250 2018 foi reajustada com as pedaleiras recuadas, guidão sendo mais largo e  posicionado mais alto e o novo assento em dois níveis que prioriza o conforto do piloto.
Aliás, o encaixe do piloto ficou ainda melhor com esse novo tanque (que passou de 18,5 para 14 litros) e suas carenagens, que fornecem melhor fixação da pernas.



Nova Fazer 250 2018 Motor

A nova Fazer 250 traz o mesmo motor da versão anterior, deixando algumas pessoas com receio. Porém, esse propulsor se mantem o monocilíndrico de 249,5cc e refrigeração a ar, mas que agora vem com modificações na admissão de ar e novo módulo de injeção eletrônica.
Ele é capaz de gerar potência máxima de 21,3cv a 8000RPM, tendo aumento de 0,6cv em relação a versão anterior graças as mudanças no motor e também ao novo escapamento. Esse último foi redimensionado para que as saídas de gases fosse mais eficaz e para que também trouxesse um roco mais “forte” para a novidade.
O torque da nova Fazer 250 2018 se manteve na mesma casa, sendo de 2,09kgfm aos 6500 giros.


Uma das coisas que pode fazer a galera reclamar é a falta da sexta marcha. Diferente da sua concorrente direta, a nova CB Twister, a nova Fazer 250 continua com o câmbio de 5 velocidades.
Já suas rodas receberam novo desenho, são de liga leve com 10 raios e também se tornaram mais largas. A dianteira foi para 2,5 polegadas, enquanto a traseira passou para 4 polegadas de largura.
Um destaque nessa parte fica pelos freios a disco nas duas rodas, com os mesmos diâmetros da versão anterior, mas com ABS vindo de série.


Cores e preço da nova Fazer 250 2018

A nova Yamaha Fazer 250 2018 chega ao Brasil em 4 opções de cores: Branca, Preta, Azul e Vermelha. Já seu preço é de R$14.990,00 na versão única com freio ABS de série.
Esse preço a deixa mais barata que a sua concorrente CB Twsiter com freios ABS (R$15.604,00), a deixa levemente mais cara que a versão sem ABS da Honda.
A Yamaha ainda passa a oferecer garantia com prazo estendido no mercado, sendo 4 anos de garantia com revisão custando o mesmo preço fixo da Fazer 250 atual. E aí, qual você escolhe: CB Twister 250 ou Fazer 250?

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Honda CB 650F chama atenção na cidade, mas prefere a estrada..




























É inevitável não comparar a nova Honda CB 650F com a “aposentada” Hornet. Se por um lado ela parece mais tímida que a antiga 600, a nova CB chama a atenção por onde passa, seja no posto de combustível ou nas ruas da cidade. O ronco do motor quatro cilindros de 649 cc (87 cv a 11.000 rpm e torque de 6,4 kgfm a 8.000 giros) é um dos fatores que ajudam a atrair olhares curiosos e admirados, recebendo inclusive pedidos de “fãs” para acelerar forte quando o semáforo está vermelho.
Ajudando no visual chamativo, esta versão com as cores do Team HRC (branca, azul e vermelha) vem equipada com rodas douradas de 17 polegadas e pneu 120/70-ZR17M/C na dianteira e 180/55-ZR17M/C na traseira. Tanto a posição como a pilotagem em si são muito agradáveis. Apesar da aparência robusta e agressiva, a CB 650F é fácil de pilotar. Ou seja, não é arisca, sendo uma boa opção para aquele motociclista que vem de uma 250/300 e deseja pegar uma moto mais potente.













O modelo testado, com freios ABS, pesa 194 kg. Não é das mais magras para uma 650, mas se mostra muito leve e ágil no trânsito, fazendo as acelerações fluírem sem problemas. Retomadas na estrada, então, nem se fala: a moto chega a altas velocidades num piscar de olhos.
Apesar de mandar bem na cidade, a Honda CB 650F prefere a estrada. No trânsito de São Paulo, por exemplo, foi possível notar o aquecimento do motor nas pernas. Não é nada exagerado, mas que pode incomodar em dias de calor mais forte.
Achei também que as suspensões não se dão muito bem no uso urbano. Equipada com garfo telescópico na dianteira e suspensão Mono-Shock de 128 mm de curso na traseira, a CB 650F não foi feita para nossas ruas esburacadas e repletas de deformidades, as famosas “costelinhas”. A moto repassa ao piloto as imperfeições, causando desconforto.













Quem reparou ainda mais nesse pula-pula foi a garupa. Em um trajeto curto, andando por pouco mais de meia hora, ela já reclamou de dores no traseiro, sem falar de alguns momentos em que chegava a escorregar no assento e apoiar seu peso sobre o piloto – algo até comum em nakeds, com o banco inclinado para a posição do condutor, mas que não deixa de incomodar.
Na estrada a história é outra. Aí a CB fica muito à vontade, com aquela sensação de liberdade. Se na cidade as imperfeições do asfalto ficam pra lá de evidentes, nas rodovias a nova Honda é bastante confortável, praticamente deslizando. Com câmbio de seis marchas, a 650 tem desempenho muito bom, chegando a empolgar quando o motor é levado ás faixas mais altas do conta-giros.













Os freios Nissin merecem um capítulo à parte. Como dissemos, o modelo testado conta com ABS nos discos de 320 mm e duas pinças, na roda dianteira, e 240 mm e uma pinça na roda traseira. A ativação do ABS é facilmente percebida em frenagens mais urgentes, funcionando com eficiência quando solicitado.













O painel digital vem com velocímetro, tacômetro e relógio digitais, medidor de combustível e hodômetros parcial e total, além de avisos luminosos sobre o funcionamento elétrico dos componentes. A fabricante japonesa, porém, poderia ter nacionalizado o indicador de consumo médio para km/l, em vez de usar o padrão europeu de l/100km. Também poderia aproveitar para colocar indicador de marchas no painel digital, e não só o aviso de neutro.
Já que tocamos no assunto consumo, vamos a ele: numa tocada mais tranquila em uso misto, rodando mais na cidade que na estrada, a Honda CB 650F fez uma média de 22,7 km/l – uma boa média para uma motocicleta de cilindrada média. Fazendo cálculos rápidos, com um tanque de combustível com capacidade para 17,3 litros, daria para rodar 393 km neste ritmo. A “nossa” Honda agora já conta com 1.156 km rodados.